Um batom pode custar muito caro. No colarinho da camisa. Numa loja famosa, numa estátua ou na pena de um juiz. Ele se faz notar. Atrai e desperta emoções. Ele pode aflorar instintos e sensações intensas. De sedução, encantamento, irreverência, ódio e vingança. Para uma família, para uma Côrte, para um País.
Batom. Nem todos usam. Muitos se envolvem. De encontros românticos a protestos, de uma sentença a juízos de valor. Precipitados, premeditados, juízos inclementes. Tantos juízes. Eu e você, também?
Um batom pode custar muito caro. Mais que um fuzil, que uma aliança de casamento, que o afeto dos filhos; que direitos e deveres. Caros e perpétuos. Que se assinem com batom termos de casamento, juramentos de autoridades, a condenação de estupradores, pedófilos, corruptos e homicidas. Um batom dura muitos anos.
Que entreguem batons para combater o tráfico, para escolta de autoridades; as forças armadas adquiram batons nucleares para defesa nacional. São mais letais que as armas dos inúmeros reincidentes que respondem em liberdade por crimes hediondos.
Um batom terá preço de eternidade. Seu valor representará a medida do juízo com que medimos a outrem.
“Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lc6:37-38
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”. Mt16:27
Pastor Cláudio Mota